02 julho 2007

Que força é essa?

Que força é essa?

Exposição de Fotografia
de Carlos Morganho


Inauguração dia 5 de Julho, 22h30
no Bar "Inda a noite é uma criança"
até dia 5 de Agosto

(Praça das Flores, nº 8 – Tel: 21 396 35 45 – encerra ao Domingo)


No próximo dia 5 de Julho, pelas 22h30, será inaugurada a exposição de fotografia "Que força é essa?", de Carlos Morganho, no mítico bar "Inda a noite é uma criança".
O serão contará com a presença do autor e com animação musical pela voz de Ana Luísa Rodrigues, acompanhada dos músicos Dinho Zamorano e Nelo Moçambique.
Apesar de desejarmos poder contar com a presença de todos nesse dia especial, para os que não puderem comparecer, informamos que a exposição estará patente até ao dia 5 de Agosto.

O Autor
Carlos Morganho nasceu em 1969 em Almada. Apesar de as suas raízes familiares se encontrarem no interior Alentejano, reside actualmente em Lisboa, tendo também vivido alguns anos no Porto. Formado em Sociologia, concluiu a licenciatura em 1993, com uma tese sobre as migrações internas em Portugal. Desde então, tem trabalhado na área da exibição cinematográfica.
Apesar do fascínio ser antigo, apenas começou a dedicar-se à fotografia de forma mais intensiva em 2005. Autodidacta, os seus trabalhos incidem essencialmente nas pessoas, nas suas vivências, na sua luta pela vida, na dureza dos seus rostos e nas suas formas de exclusão, temas que aborda de uma forma comprometida e assumidamente parcial.

A Exposição
O trabalho de Carlos Morganho caracteriza-se essencialmente pelo facto de as suas fotografias dirigirem o olhar para aqueles que no quotidiano raramente são objecto de atenção ou, se preferir-mos, são frequente e propositadamente ignorados.
Nesses homens e mulheres, alguns pobres, outros mesmo sem abrigo, nesses velhos e trabalhadores, nessa gente em luta, o autor consegue descobrir e revelar emoções e beleza, mesmo que seja através das duras tarefas que desempenham, das rugas vincadas, de um olhar triste ou de um sorriso tímido, que com tanta dignidade e coragem enfrentam, também , uma máquina mágica nas mãos de um estranho.
É por isso que, tanto quanto fotografias, esta exposição mostra-nos pessoas, conta as suas histórias, revela momentos ricos de gente pobre, instantes de luta e trabalho, mas também de festa, descanso e união. Muito para além do mérito que o fotógrafo possa ter, a verdadeira obra de arte é essa gente, a nossa gente, um povo que mesmo em dias azedos e raiva nos dentes não perde a sua força.

Contactos
Helena Brandão
96 661 67 53
helena_brandao@netcabo.pt
www.photomatonevox.blogspot.com