... a mexer nos cordelinhos da vida?
13 novembro 2007
12 novembro 2007
Agito
Finalmente o "DJ Copo de 3" (aka Photomaton) irá regressar ao Agito, desta vez para expor as suas fotografias. São só vantagens: a primeira é que isso me permitiu não chamar a este post "Que força é essa? IV"; a segunda é que os que ainda não viram a exposição - grandes amigos ãh!!! - têm mais uma oportunidade e, logo, menos uma desculpa; depois, os que já viram poderão usufruir de uma noite de copos - não oferecidos, lamento - em ameno, mas sempre louco "cumbibio"; finalmente, sempre foi um excelente pretexto para actualizar este blog que tem andado meio-morto, mesmo que seja com piadas tontas, já que a fadiga não perdoa e o licor de poejo da minha sogra não ajuda.
Encontro marcado então no dia 15 de Novembro, 5ªF, no Agito tipo... depois de jantar?
PC - Para os mais distraidos o Agito fica na Rua da Rosa, nº 261 e está aberto das 18H às 2H, excepto ao Domingo.
03 outubro 2007
Que força é essa? III
Devido ao sucesso da primeira exposição, esta colecção de fotos será exibida na conceituada Sociedade Guilherme Cossoul, durante duas semanas (todos os dias a partir das 18H).
A inauguração será no dia 4 de Outubro, às 21h30 e contará com a presença da estrela, o nosso Photomaton. Gostariamos de contar com todos, mas especialmente com os que ainda não viram. Apareçam!
PC - A cerveja é barata e a sangria razoável...
A inauguração será no dia 4 de Outubro, às 21h30 e contará com a presença da estrela, o nosso Photomaton. Gostariamos de contar com todos, mas especialmente com os que ainda não viram. Apareçam!
PC - A cerveja é barata e a sangria razoável...
13 agosto 2007
Que força é essa? II
A dupla Photomaton & Vox tem o prazer de informar que, a pedido de várias famílias – especificamente da grande família que é o bar "Inda a noite é uma criança" – a exposição "Que força é essa", de Carlos Morganho, estará patente ao público durante mais umas semanas. Os que estiveram de férias (e todos os outros) já não têm desculpa... Apareçam!
02 julho 2007
Que força é essa?
Que força é essa?
Exposição de Fotografia
de Carlos Morganho
Inauguração dia 5 de Julho, 22h30
no Bar "Inda a noite é uma criança"
até dia 5 de Agosto
Exposição de Fotografia
de Carlos Morganho
Inauguração dia 5 de Julho, 22h30
no Bar "Inda a noite é uma criança"
até dia 5 de Agosto
(Praça das Flores, nº 8 – Tel: 21 396 35 45 – encerra ao Domingo)
No próximo dia 5 de Julho, pelas 22h30, será inaugurada a exposição de fotografia "Que força é essa?", de Carlos Morganho, no mítico bar "Inda a noite é uma criança".
O serão contará com a presença do autor e com animação musical pela voz de Ana Luísa Rodrigues, acompanhada dos músicos Dinho Zamorano e Nelo Moçambique.
Apesar de desejarmos poder contar com a presença de todos nesse dia especial, para os que não puderem comparecer, informamos que a exposição estará patente até ao dia 5 de Agosto.
O Autor
Carlos Morganho nasceu em 1969 em Almada. Apesar de as suas raízes familiares se encontrarem no interior Alentejano, reside actualmente em Lisboa, tendo também vivido alguns anos no Porto. Formado em Sociologia, concluiu a licenciatura em 1993, com uma tese sobre as migrações internas em Portugal. Desde então, tem trabalhado na área da exibição cinematográfica.
Apesar do fascínio ser antigo, apenas começou a dedicar-se à fotografia de forma mais intensiva em 2005. Autodidacta, os seus trabalhos incidem essencialmente nas pessoas, nas suas vivências, na sua luta pela vida, na dureza dos seus rostos e nas suas formas de exclusão, temas que aborda de uma forma comprometida e assumidamente parcial.
A Exposição
O trabalho de Carlos Morganho caracteriza-se essencialmente pelo facto de as suas fotografias dirigirem o olhar para aqueles que no quotidiano raramente são objecto de atenção ou, se preferir-mos, são frequente e propositadamente ignorados.
Nesses homens e mulheres, alguns pobres, outros mesmo sem abrigo, nesses velhos e trabalhadores, nessa gente em luta, o autor consegue descobrir e revelar emoções e beleza, mesmo que seja através das duras tarefas que desempenham, das rugas vincadas, de um olhar triste ou de um sorriso tímido, que com tanta dignidade e coragem enfrentam, também , uma máquina mágica nas mãos de um estranho.
É por isso que, tanto quanto fotografias, esta exposição mostra-nos pessoas, conta as suas histórias, revela momentos ricos de gente pobre, instantes de luta e trabalho, mas também de festa, descanso e união. Muito para além do mérito que o fotógrafo possa ter, a verdadeira obra de arte é essa gente, a nossa gente, um povo que mesmo em dias azedos e raiva nos dentes não perde a sua força.
Contactos
Helena Brandão
96 661 67 53
helena_brandao@netcabo.pt
www.photomatonevox.blogspot.com
No próximo dia 5 de Julho, pelas 22h30, será inaugurada a exposição de fotografia "Que força é essa?", de Carlos Morganho, no mítico bar "Inda a noite é uma criança".
O serão contará com a presença do autor e com animação musical pela voz de Ana Luísa Rodrigues, acompanhada dos músicos Dinho Zamorano e Nelo Moçambique.
Apesar de desejarmos poder contar com a presença de todos nesse dia especial, para os que não puderem comparecer, informamos que a exposição estará patente até ao dia 5 de Agosto.
O Autor
Carlos Morganho nasceu em 1969 em Almada. Apesar de as suas raízes familiares se encontrarem no interior Alentejano, reside actualmente em Lisboa, tendo também vivido alguns anos no Porto. Formado em Sociologia, concluiu a licenciatura em 1993, com uma tese sobre as migrações internas em Portugal. Desde então, tem trabalhado na área da exibição cinematográfica.
Apesar do fascínio ser antigo, apenas começou a dedicar-se à fotografia de forma mais intensiva em 2005. Autodidacta, os seus trabalhos incidem essencialmente nas pessoas, nas suas vivências, na sua luta pela vida, na dureza dos seus rostos e nas suas formas de exclusão, temas que aborda de uma forma comprometida e assumidamente parcial.
A Exposição
O trabalho de Carlos Morganho caracteriza-se essencialmente pelo facto de as suas fotografias dirigirem o olhar para aqueles que no quotidiano raramente são objecto de atenção ou, se preferir-mos, são frequente e propositadamente ignorados.
Nesses homens e mulheres, alguns pobres, outros mesmo sem abrigo, nesses velhos e trabalhadores, nessa gente em luta, o autor consegue descobrir e revelar emoções e beleza, mesmo que seja através das duras tarefas que desempenham, das rugas vincadas, de um olhar triste ou de um sorriso tímido, que com tanta dignidade e coragem enfrentam, também , uma máquina mágica nas mãos de um estranho.
É por isso que, tanto quanto fotografias, esta exposição mostra-nos pessoas, conta as suas histórias, revela momentos ricos de gente pobre, instantes de luta e trabalho, mas também de festa, descanso e união. Muito para além do mérito que o fotógrafo possa ter, a verdadeira obra de arte é essa gente, a nossa gente, um povo que mesmo em dias azedos e raiva nos dentes não perde a sua força.
Contactos
Helena Brandão
96 661 67 53
helena_brandao@netcabo.pt
www.photomatonevox.blogspot.com
14 abril 2007
Mãe do Trabalho
Ó minha mãe do trabalho para que trabalho eu?
Nunca vi terra dar pão sem a gente a amanhar. Trabalho, mato o meu corpo, mas não tenho nada de meu. Só tenho um palmo de terra para nela trabalhar e umas mãos que criam calos fazendo outros engordar. Quem trabalha passa fome, quem não trabalha é que come!
Os senhores do governo que nos dizem querer bem aumentaram os adubos, alfaias rações também. Por isso, não nos venham os doutores com promessas para votar porque de palavras estamos fartos acções não as faz ninguém e ricos defendendo pobres nunca eu vi nem viu ninguém.
Queremos democracia mas com o povo a mandar, que a nossa vida só muda se o povo a quiser mudar e se tudo muda na vida isto há-de mudar também. Muito povo está na luta e nós vamos lutar também!
A partir de "Coro das Maçadeiras" (Grupo de Acção Cultural - Álbum: Pois Canté!)
Nunca vi terra dar pão sem a gente a amanhar. Trabalho, mato o meu corpo, mas não tenho nada de meu. Só tenho um palmo de terra para nela trabalhar e umas mãos que criam calos fazendo outros engordar. Quem trabalha passa fome, quem não trabalha é que come!
Os senhores do governo que nos dizem querer bem aumentaram os adubos, alfaias rações também. Por isso, não nos venham os doutores com promessas para votar porque de palavras estamos fartos acções não as faz ninguém e ricos defendendo pobres nunca eu vi nem viu ninguém.
Queremos democracia mas com o povo a mandar, que a nossa vida só muda se o povo a quiser mudar e se tudo muda na vida isto há-de mudar também. Muito povo está na luta e nós vamos lutar também!
A partir de "Coro das Maçadeiras" (Grupo de Acção Cultural - Álbum: Pois Canté!)
Cidade Vazia
Pois às vezes faz-me falta a quem contar certo dia passado do princípio ao fim: o encanto que tenha realmente, aquilo que daria (e eu daria tudo) por compaixão.
Nascemos e vivemos só algum tempo, não temos nada, não podemos decidir a atenção ou o esquecimento, as forças que soçobram como vagos motivos, em público e em qualquer lugar.
Por isso sei tão bem o valor da natureza indiscutível dos teus olhos, impacientes e irrealizáveis, onde a luz anota os seus aspectos e que me acompanham, agora que danço sozinho pela cidade vazia.
( a partir de "O último dia de Verão", in De igual para igual, de José Tolentino Mendonça)
Nascemos e vivemos só algum tempo, não temos nada, não podemos decidir a atenção ou o esquecimento, as forças que soçobram como vagos motivos, em público e em qualquer lugar.
Por isso sei tão bem o valor da natureza indiscutível dos teus olhos, impacientes e irrealizáveis, onde a luz anota os seus aspectos e que me acompanham, agora que danço sozinho pela cidade vazia.
( a partir de "O último dia de Verão", in De igual para igual, de José Tolentino Mendonça)
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