Ó minha mãe do trabalho para que trabalho eu?
Nunca vi terra dar pão sem a gente a amanhar. Trabalho, mato o meu corpo, mas não tenho nada de meu. Só tenho um palmo de terra para nela trabalhar e umas mãos que criam calos fazendo outros engordar. Quem trabalha passa fome, quem não trabalha é que come!
Os senhores do governo que nos dizem querer bem aumentaram os adubos, alfaias rações também. Por isso, não nos venham os doutores com promessas para votar porque de palavras estamos fartos acções não as faz ninguém e ricos defendendo pobres nunca eu vi nem viu ninguém.
Queremos democracia mas com o povo a mandar, que a nossa vida só muda se o povo a quiser mudar e se tudo muda na vida isto há-de mudar também. Muito povo está na luta e nós vamos lutar também!
A partir de "Coro das Maçadeiras" (Grupo de Acção Cultural - Álbum: Pois Canté!)
Nunca vi terra dar pão sem a gente a amanhar. Trabalho, mato o meu corpo, mas não tenho nada de meu. Só tenho um palmo de terra para nela trabalhar e umas mãos que criam calos fazendo outros engordar. Quem trabalha passa fome, quem não trabalha é que come!
Os senhores do governo que nos dizem querer bem aumentaram os adubos, alfaias rações também. Por isso, não nos venham os doutores com promessas para votar porque de palavras estamos fartos acções não as faz ninguém e ricos defendendo pobres nunca eu vi nem viu ninguém.
Queremos democracia mas com o povo a mandar, que a nossa vida só muda se o povo a quiser mudar e se tudo muda na vida isto há-de mudar também. Muito povo está na luta e nós vamos lutar também!
A partir de "Coro das Maçadeiras" (Grupo de Acção Cultural - Álbum: Pois Canté!)