Sou feita de madeira, matéria morta, mas não há coisa no mundo mais viva do que uma porta. Abro-me devagarinho, para passar o menininho, com cuidado para passar o namorado ou de sopetão para passar o capitão.
Só não abro para essa gente que diz, se uma pessoa é burra, que é burra como uma porta. Eu sou muito inteligente! Fecho a frente da casa, do quartel, fecho tudo neste mundo… (a partir de “A Porta”, de Vinícius de Moraes)
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