14 abril 2007

Mãe do Trabalho


Ó minha mãe do trabalho para que trabalho eu?
Nunca vi terra dar pão sem a gente a amanhar. Trabalho, mato o meu corpo, mas não tenho nada de meu. Só tenho um palmo de terra para nela trabalhar e umas mãos que criam calos fazendo outros engordar. Quem trabalha passa fome, quem não trabalha é que come!
Os senhores do governo que nos dizem querer bem aumentaram os adubos, alfaias rações também. Por isso, não nos venham os doutores com promessas para votar porque de palavras estamos fartos acções não as faz ninguém e ricos defendendo pobres nunca eu vi nem viu ninguém.
Queremos democracia mas com o povo a mandar, que a nossa vida só muda se o povo a quiser mudar e se tudo muda na vida isto há-de mudar também. Muito povo está na luta e nós vamos lutar também!

A partir de "Coro das Maçadeiras" (Grupo de Acção Cultural - Álbum: Pois Canté!)

5 comentários:

antonio morganho disse...

como penso que fqço parte do grupo da foto,gostaria de saber quem foi o seu autor.
A.Morganho

photomaton disse...

Caro António,

Infelizmente, não sei quem foi o autor da fotografia, é apenas uma das várias que os meus pais possuem e em que eles aparecem... neste caso, o meu pai (é o 2º a contar da direita, na fila de homens ajoelhados, Joaquim "Alhinhas" Morganho). Pelo que ele me contou e se recorda, a fotografia terá sido tirada na máquina do "Peia", num qualquer dia de trabalho, há mais de 40 anos atrás. O curioso nisto tudo é que certamente seremos parentes, pois o meu apelido também é Morganho.
Já agora, como foi que chegou a este blog? Confesso que isso me desperta alguma curiosidade...

Até breve
Carlos Morganho

Anónimo disse...

Olá Carlos
Somos realmente primos e vivemos bem proximo um do outro,do feijó á Piedade é um saltinho.Nos Morganhos de Santa Eulalia há dois gemeos,eu sou um deles,seu pai certamente saberá quem sou.
Cheguei ao seu blog através de uma pesquisa que fiz na internet sobre os Morganhos,ando a tentar saber quantos somos e de onde viemos.
Tenho acompanhado o itenerario das suas exposições fotograficas mas ainda não me foi possivel visitar nenhuma,mas de qualquer maneira fico orgulhoso por ter um artista da fotografia na familia.
O mais novo da sua foto sou realmente eu,foi efectivamente tirada junto a uma maquina debulhadora,o sitio tambem já não me lembro.Quanto ás pessoas eram todas minhas conhecidas,a maioria já morreu mas pelo menos quatro ou cinco creio que ainda estão vivos.
Obrigado pela sua resposta e um abraço para si, para meu primo Joaquim,e para sua Mãe.
Antonio Morganho

Anónimo disse...

Engraçado encontrar isto...imagino que também sejam da minha família portanto. :P
Tal como o António, também por vezes pesquiso pela Net informações sobre o nosso apelido e de onde virá.

Um abraço

Patrícia Morganho

Anónimo disse...

Olá Patricia.
Sobre os Morganhos de Santa Eulalia,pois creio ser esse o teu ramo,posso garantir-te que o primeiro morganho que ali nasceu com esse nome foi Manuel Francisco Morganho que nasceu em 28/12/1856,e era filho de Manuel Ruiz e Maria Joaquina,portanto é muito natural que o morganho tenha vindo de uma alcunha,mas certeza absoluta
não te posso garantir.
A.Morganho