Eu sou a que no mundo anda perdida
Eu sou a que na vida não tem norte
Sou a irmã do sonho e desta sorte (…)
Sombra de névoa ténue e esvaecida
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
(Florbela Espanca)
21 fevereiro 2010
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