Há alguns privilegiados, dos quais felizmente fazemos parte, que durante três dias por ano agigantam as emoções, as convicções e os sonhos num mar de gente mágico.
Mar de gente, à partida, poderia ser motivo de pânico, já que cada vez menos gostamos das pessoas – embora gostemos cada vez mais de algumas.
Mas ali, quantos mais melhor: “venham mais cinco” (mil), cravem os cravos, comprados às camaradas de chapéu de pano, entre as pernas, dancem e cantem num frenesim que arrepia os poros e o coração. Deitem-se na relva, nas esculturas ou no pó, molhem todos os pêlos, órgãos e tecidos, porque está calor. Descalcem-se e pulem na erva fofa, durmam uma sesta, debatam, gritem, chorem e riam, petisquem... Aprendam!
Há três dias por ano em que nos sai a sorte grande...
Mar de gente, à partida, poderia ser motivo de pânico, já que cada vez menos gostamos das pessoas – embora gostemos cada vez mais de algumas.
Mas ali, quantos mais melhor: “venham mais cinco” (mil), cravem os cravos, comprados às camaradas de chapéu de pano, entre as pernas, dancem e cantem num frenesim que arrepia os poros e o coração. Deitem-se na relva, nas esculturas ou no pó, molhem todos os pêlos, órgãos e tecidos, porque está calor. Descalcem-se e pulem na erva fofa, durmam uma sesta, debatam, gritem, chorem e riam, petisquem... Aprendam!
Há três dias por ano em que nos sai a sorte grande...
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