Estávamos em Havana! Finalmente em Havana depois de tantos anos de sonho e a contar tostões...
Só que nos nossos sonhos tudo era maior e com um brilho colorido que a realidade não tem. A realidade é bem mais velha e pardacenta. Não falo de desilusão, mas de uma coisa diferente da que existia no nosso mundo imaginário.
Na comemoração dos 50 anos, a praça homónima da revolução não é uma festa: é um vazio austero. Não se respira a alegria orgulhosa de meio século de luta, mas um respeito contido e sisudo.
Levam-nos a sítios onde não queremos ir e onde queremos ir é longe demais. Naquele momento Cuba inteira estava em Santiago e esqueceram-se de nos avisar. ´Viemos para uma festa "à penetra" e ela fugiu quase 1000 km.
Quando nos perguntam se gostámos eu pelo menos fico sem palavras. Estive noutro sítio, num lugar real, não no meu sonho...
Só que nos nossos sonhos tudo era maior e com um brilho colorido que a realidade não tem. A realidade é bem mais velha e pardacenta. Não falo de desilusão, mas de uma coisa diferente da que existia no nosso mundo imaginário.
Na comemoração dos 50 anos, a praça homónima da revolução não é uma festa: é um vazio austero. Não se respira a alegria orgulhosa de meio século de luta, mas um respeito contido e sisudo.
Levam-nos a sítios onde não queremos ir e onde queremos ir é longe demais. Naquele momento Cuba inteira estava em Santiago e esqueceram-se de nos avisar. ´Viemos para uma festa "à penetra" e ela fugiu quase 1000 km.
Quando nos perguntam se gostámos eu pelo menos fico sem palavras. Estive noutro sítio, num lugar real, não no meu sonho...
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